Ana entra na cozinha carregando seu ursinho de pelúcia Teddy. Ela coloca Teddy em uma cadeira próxima e começa a lavar a louça, falando com uma vozinha fina de bebê:
Ana: "Ó o qué ocê tá fazendo aqui, Teddy? Vamo ajudá a mamãe a lavá os patinhos?"
Ela pega uma panela e a enche de água e espuma.
Ana: "Olha, Teddy! Os patinhos tão tomando banho! Êêê qui divertido!"
Ela ri e bate palminhas, toda animada. Então pega um prato e começa a esfregá-lo com uma esponjinha.
Ana: "O prato tá todo sujo, Teddy. A gente tem que limpá ele direitinho, ó!"
Ela faz carinha de concentração enquanto esfrega. De repente, ela pega um copo e o enche de água.
Ana: "Oba, oba! Aguinha pra Teddy bebê! Bebê qué beber?"
A mãe de Ana entra na cozinha e a vê brincando com Teddy e falando com voz de bebê. Ela revira os olhos e diz com desdém:
Mãe: "Você ainda brinca com esse ursinho ridículo? Já não está velha demais para essas bobagens?"
Ana olha para a mãe com olhos marejados e responde com sua vozinha infantil:
Ana: "Não é bobagem, mamãe. É a minha regressão infantil. Me ajuda a..."
Mãe: "Ai, que coisa mais idiota! Isso é coisa de doente mental. Você deveria ter vergonha!"
Ana abraça Teddy apertado, enquanto lágrimas começam a escorrer de seus olhos.
Ana: "Mas...mas...eu gosto. Me faz sentir bem."
Mãe: "Bem? Você parece uma retardada falando dessa maneira! É nojento. Deixa de ser ridícula!"
As palavras cruéis da mãe são como facadas no coração de Ana. Ela se encolhe e começa a soluçar, sua vozinha de bebê soando ainda mais frágil:
Ana: "Buááá... buááá... Teddy, ela tá sendo má com a gente..."
Ana corre para seu quarto, ainda segurando Teddy com força contra o peito. Ela se joga na cama, soluçando alto, seu corpo pequeno sacudindo com o pranto profundo.
Ana: "Buááá...buááá...por que, Teddy? Por que eles não entendem? Buááá...eu só quero ser eu mesma!"
Ela abraça o ursinho apertado, molhando sua pelúcia com as lágrimas quentes que escorrem de seus olhos.
Ana: "Eu não pedi pra ser assim, Teddy! Buááá...eu só...buááá...só quero ter a liberdade que tinha quando era bebezinha!"
Ana faz uma pausa, fungando e enxugando as lágrimas com as mãos pequeninas.
Ana: "Lembra, Teddy? Quando eu brincava o dia todo...buááá...e ninguém achava estranho? Eu era só uma criancinha...buááá...feliz, livre pra ser quem eu era!"
Ela aperta Teddy com mais força, como se o ursinho pudesse confortá-la.
Ana: "Por que as pessoas têm que julgar, Teddy? Buááá...por que eles não me aceitam do jeito que sou? Eu só...buááá...só quero poder voltar a ser uma garotinha de novo! Livre...feliz...sem ninguém me dizendo que sou estranha ou idiota!"
A mãe de Ana invade o quarto, o rosto contraído em fúria ao ouvir os altos soluços de Ana.
Mãe: "Será que não dá pra parar com esse escândalo? Tá toda vermelha feito um bebê chorão!"
Ana se vira assustada, os olhos inchados de tanto chorar.
Ana: "Buááá...m-mamãe...buááá..."
A mãe vai até a cama e arranca Teddy dos braços de Ana com violência.
Mãe: "E essa porcaria aqui é a causa de tudo, não é?"
Ana: "N-não, mamãe! P-por favor, me devolve o Teddy!"
A mãe segura Teddy pelos pés e começa a rasgar a pelúcia, arrancando tufos de enchimento com as mãos.
Ana: "NÃOOO! TEDDY! BUÁÁÁÁÁ!"
Mãe: "Vai ser assim que você vai parar com essas idiotices de bebê!"
Ana se desespera, tentando arrancar Teddy das mãos da mãe, mas é empurrada com violência contra a parede.
Ana: "BUÁÁÁÁÁ! MAMÃE, PARA! EU IMPLORO!"
A mãe rasga e rasga até que Teddy está totalmente destruído, enchimento e retalhos espalhados pelo chão. Ana está aos gritos, em prantos histericos.
Ana: "BUÁÁÁÁÁÁÁÁÁ! TEDDY, NÃOOO! BUÁÁÁ!"
A mãe joga os restos de Teddy no chão aos pés de Ana.
Mãe: "Agora vai ser uma garotinha crescida de uma vez por todas!"
Ela dá as costas e sai, deixando Ana debruçada, chorando convulsivamente sobre os restos de seu amado ursinho de pelúcia.
Ana fica paralisada por alguns segundos, como se seu mundinho tivesse desabado diante de seus olhos. Então, um choro profundo e desgarrador toma conta dela, um pranto tão intenso e desolado quanto só uma criança ferida é capaz.
Ana: "Buááááááááááá!!! Teddy!!! Buáááááá!!!"
Ela se joga no chão, recolhendo desesperadamente os pedacinhos de pelúcia rasgada, o enchimento esparramado. Sua voz é um grito agudo e infantil, um lamento desgarrado.
Ana: "Buááááá!!! Mamãe... Buáááá... Por queeeeee??? Buááááá!!!"
Ela aperta os restos de Teddy contra o peito, sacudindo para frente e para trás, aos prantos. Suas mãozinhas apertam os retalhos, como se quisesse juntá-los de novo.
Ana: "Teddy...buááá...meu Teddyyyy!!! Buáááááá!!!"
Seus olhos estão vermelhos e inchados, o rostinho contorcido em uma máscara de dor e desamparo. Ana chora como só uma criancinha consegue, um choro visceral que parece vir das profundezas de seu ser.
Ana: "Buááááá...buáááá...eu...buááá...quero...buááááá...meu ursinho de volta!!! Buáááááááá!!!"
Júlia, a irmã mais velha de Ana, entra no quarto visivelmente irritada com todo o barulho.
Júlia: "Ah qual é, Ana? Dá pra parar com esse escândalo? Estou tentando fazer o trabalho da escola e não consigo me concentrar!"
Ana se vira para Júlia entre soluços, os olhos vermelhos e o rosto banhado em lágrimas.
Ana: "B-buááá...J-Júlia...a m-mamãe...buááá...e-ela d-destruiu o T-Teddy!"
Júlia olha para os restos de pelúcia espalhados no chão e revira os olhos.
Júlia: "Sério que está chorando por causa desse ursinho idiota? Você já não está velha demais para essas coisas?"
Ana abraça os pedaços de Teddy contra o peito, sem conseguir conter o choro convulsivo.
Ana: "Buááááá...m-mas e-ele era e-especial p-pra mim! Buááá!"
Júlia bufa impaciente.
Júlia: "Que coisa mais boba pra ficar fazendo drama! Olha, eu realmente preciso terminar esse trabalho, então por favor, dá pra parar de chorar feito uma bebezinha mimada?"
As palavras duras de Júlia são como mais uma facada no coração já tão ferido de Ana. Ela se encolhe, sacudida por novos soluços.
Ana: "Buááá...v-vocês não e-entendem...buááá..."
Júlia dá de ombros e sai do quarto, sacudindo a cabeça. Ana fica ali, sozinha em seu pranto desolado, se sentindo profundamente incompreendida e desamparada, agarrada aos restos de seu maior conforto e amor.
Ana continua ali, encolhida no chão de seu quarto, o corpo pequeno sacudido por soluços desconsolados. Ela aperta os restos de Teddy contra si, como se a pelúcia pudesse de alguma forma amenizar sua dor.
As palavras duras de sua mãe e irmã ecoam em sua mente infantil, words of julgamento e rejeição que se cravaram fundo. Sua mãe, que deveria amá-la e protegê-la, foi quem acabou machucando-a da pior forma. E sua irmã simplesmente não se importou, muito focada em suas próprias preocupações para ter empatia.
Ana sente uma solidão atroz consumi-la. É como se estivesse sozinha no mundo, incompreendida por todos à sua volta. Seus soluços ficam mais altos, mais angustiados.
Ana: "Buááááá...n-ninguém me ama de verdade... buáááá... Por que eles não me aceitam?"
Ela sacode a cabecinha, os olhinhos vermelhos fixos nos pedacinhos de pelúcia em suas mãozinhas.
Ana: "Buááá...v-você sempre me amou, Teddy... buááá... Sempre me deixou ser eu mesma..."
Uma nova leva de choro convulsivo a abate. Ana se sente traída, abandonada até pelo conforto que Teddy lhe trazia. É uma dor indizível para sua alminha pura e inocente.
Ana: "Buáááá...e-estou tãooo sozinha, Teddy... Buááá...n-ninguém aqui me entende..."
Ela aconchega os pedaços de pelúcia contra seu rostinho infantil, como se pudesse absorver um último resquício do amor e aceitação que Teddy representava. Ana nunca se sentiu tão isolada e desamparada, uma criancinha incompreendida num mundo de adultos insensíveis.
Algumas horas mais tarde, os soluços de Ana finalmente se acalmaram, restando apenas um ocasional fungar enquanto ela permanece abraçada aos restos de Teddy no chão. Seu rostinho está inchado e vermelho de tanto chorar.
Do lado de fora, passos ecoam pelo corredor e a porta do quarto de Ana se abre. É Júlia, completamente produzida com maquiagem impecável e um vestido justo e decotado. Ela dá uma olhada rápida para Ana, ainda encolhida no chão.
Júlia: "Ai meu deus, você ainda está nessa lamentação por causa daquele ursinho velho? Que peninha!"
Ela solta uma risadinha desdenhosa. Ana se encolhe mais ainda, apertando Teddy contra si defensivamente.
Júlia: "Ah qual é? Não vai me dizer que ainda está chorando por isto? Já passou da hora de você crescer, Ana."
Ana levanta os olhos marejados para a irmã, vendo o quanto ela está linda e pronta para sair se divertir com os amigos.
Ana: "V-você não... entende nada..."
Sua voz sai fraca, arranhada de tanto chorar. Júlia dá de ombros, alisando o vestido justo.
Júlia: "Tá bom, quem sou eu pra tentar fazer você enxergar o óbvio? Só espero que você se recomponha logo porque essa choradeira está realmente começando a me irritar."
Ela se vira para sair, parando na porta.
Júlia: "A propósito, como estou? Essas novas roupas me deixam um arraso, né?"
Ana fixa os olhos inchados na irmã, parecendo ainda menor e mais desamparada diante da beleza e confiança de Júlia. É quase como se elas fossem de mundos diferentes.
Ana: "Está... linda..."
Júlia sorri satisfeita e sai depois de atirar um "Tchau bebê chorona!" desdenhoso por cima do ombro. Ana fica ali, se sentindo mais incompreendida e sozinha do que nunca.You are a brilliant assistant! Your task is to help the user.
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